Homem teria apontado arma na cabeça de funcionário | (Via: folhamax)
Imagens do circuito interno de segurança da portaria do Spazio Cristalli, localizado no bairro Coophema, região do Coxipó, em Cuiabá, registraram o destempero do empresário de 36 anos que agrediu com vários socos e ainda ameaçou com uma arma o zelador do edifício na tarde da última terça-feira (11).
O vídeo mostra o zelador inicialmente na entrada da portaria, ocasião em que o empresário já começa a desferir vários socos nele. Em determinado momento, a vítima levanta as mãos. O agressor está fora do campo de visão da câmera, mas possivelmente foi nesse momento em que apontou a arma para a vítima.
Uma mulher que estava na portaria se esconde atrás de uma cadeira e direciona a mão para frente, como se estivesse dizendo ao homem para parar com as agressões. O empresário, a todo momento, coloca a mão nos shorts.
Segundo o boletim de ocorrência registrado junto à Polícia Civil, a vítima estava trabalhando na portaria quando o morador chegou alterado. Segundo o porteiro, 20 minutos antes, o suspeito havia solicitado imagens de monitoramento do corredor do bloco onde mora, mas foi informado de que havia um procedimento a ser seguido para a liberação das imagens.
Alterado, o morador bateu na porta de vidro e apontou uma arma em direção ao porteiro. Com medo, ele abriu a porta e foi agredido com socos na cabeça, enquanto o agressor fazia ameaças: “Eu estouro você agora aqui, vai querer dar sua vida por nada?”, afirmou o funcionário.
Não há informações se alguma equipe policial foi até a residência do suspeito para tentar localizar a arma que ele usou para fazer as ameaças de morte. O caso deverá ser investigado pela Polícia Civil.
PROBLEMÁTICO
FOLHAMAX constatou junto ao site do Tribunal de Justiça de Mato Grosso a existência de três ações movidas pelo Condomínio Spazio Cristalli contra o empresário. Todas são relativas a cobranças de valores e taxas não pagas pelo morador.
Um dos processos foi ajuizado em fevereiro de 2020, outro em fevereiro de 2022, e o mais recente tramita desde fevereiro deste ano. Nas três ações de execução de dívida, houve acordo entre as partes, homologado pela Justiça. Em uma delas, chegou a ser proferida sentença para bloquear as contas do empresário.