Vereador pede licença e rebate sobre envolvimento com facção: “não está escrito na testa”

O vereador Paulo Henrique enfatizou que seu sigilo bancário foi quebrado demostrando que não existe deposito ilícito

Vereador pede licença e rebate sobre prisão de indicados: “não está escrito na testa que faz parte de facção”

O vereador Paulo Henrique (PV), alvo da “Operação Ragnatela” que investiga a influência do parlamentar na liberação de licenças na Prefeitura de Cuiabá para o Comando Vermelho, se defendeu das acusações na tribuna da Câmara de Cuiabá nesta terça-feira (11.06).

Paulo Henrique enfatizou os critérios na Casa de Leis para definir suas contratações, bem como, enfatizou que seu sigilo bancário foi quebrado demostrando que não existe nenhum deposito ilícito e nem contribuição ilegal em suas contas.

“Assim como aconteceu no União Brasil [prisão de um pré-candidato], ninguém está escrito na testa que faz parte de facção. Desejo que não aconteçam com vocês. Rodrigo Leal é meu amigo, não minto, mas o que ele faz por lá, ele terá que provar. Peço compreensão e me dê essa oportunidade de provar. Jamais quero envergonhar essa Casa”, declarou o vereador.

O parlamentar também comunicou que protocolou um pedido de licença por um prazo de 31 dias. Como servidor de 36 anos da Prefeitura, Paulo Henrique afirmou que usará o período para sua defesa. “Peço esses 31 dias, pois é uma fase de investigação. Eu quero provar o mais rápido possível a minha inocência.”

Com a voz embargada, Paulo Henrique destacou que seu filho de cinco anos, que é autista, presenciou a abordagem policial e temeu que o matassem. “Quando nós fomos abordados, meu filho perguntou à mãe: será que a polícia vai atirar no meu pai? É muito difícil.”

Sobre os fatos que envolvem o sindicato, o vereador afirmou que responderá todas as acusações e também fará a prestação de contas para cada sindicalizado. “Essa é uma mentira espalhafatosa. A empresa não pagou propina para o Sindicato, o Sindicato foi quem pagou a empresa, por ter vencido a concorrência oferecendo o menor preço para construção de um espaço social dentro do Sindicato. Essa nota fiscal de R$ 10 mil é referente a telhas que foram apenas parte do pagamento para a empresa, ou seja, eu não recebi propina”, declarou.

(Via: VGN)