Servidores se mobilizaram em frente ao Palácio Alencastro exigindo pagamento de 13º e prêmio saúde
(Via: MidiaNews)
O vereador de oposição Dilemário Alencar (União) chamou o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) de “caloteiro” e o acusou de fazer pressão contra servidores da Saúde, que realizaram uma mobilização na manhã desta segunda-feira (30).
Cerca de 100 servidores foram até a Prefeitura de Cuiabá exigir o pagamento do 13º salário, férias e prêmio saúde, não realizadas pela gestão Emanuel. O prefeito deixa o comando do Palácio Alencastro depois de amanhã, quando Abilio Brunini (PL) assume.
“Houve uma opressão muito grande. Recebi um print ameaçando servidor, agente de endemias e com cargos da Saúde, para voltarem a trabalhar. Agora, como vão voltar a trabalhar, se o salário está atrasado?”, questionou Dilemário em discurso aos servidores.
“Está terminando o mandato e eles estão oprimindo os servidores. O prefeito é um caloteiro”, acrescentou.
O parlamentar ainda classificou Emanuel como “covarde” por não receber, pessoalmente, a reivindicação dos servidores.
“Eu queria dar orientação para vocês: esse prefeito é covarde, ele não está aqui pra receber vocês”, disse.
Sindicato pelego
Dilemário acusou o sindicato dos servidores de ser “pelego” e não lutar pelo direito dos trabalhadores. Citou como exemplo o Sintep (Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público) que pressionou o prefeito e teve os proventos pagos em dia.
“Não é de hoje que eu venho falando que o sindicato que representa vocês é pelego. Por que o Sintep garantiu o pagamento em dia para os servidores da educação? Porque lá tem mobilização. Se fosse mexer com os professores, eles paralisavam. Emanuel Pinheiro não atrasou o salário da educação”, disse.
“Agora, vocês da Saúde, que são os servidores mais importantes desse município. Porque são vocês que estão salvando vidas, lá na UPAs, no HMC, no São Benedito, mas são desvalorizados. Vocês são sacaneados por esse prefeito”, completou.
A mobilização
Os manifestantes foram até o Palácio Alencastro segurando faixas pedindo o pagamento da remuneração. “Emanuel, seu caloteiro, cadê o meu dinheiro?”, disseram aos gritos.
Até o fechamento desta reportagem não houve notícia sobre o pagamento dos proventos.