Ele foi preso pela morte de Mario Martello Júnior, de 68 anos, cujo corpo foi encontrado nesta terça-feira
Gilvânio dos Santos Souza, suspeito de assassinar o empresário Mario Martello Júnior, de 68 anos, usou o cartão de débito da vítima para realizar um saque de R$ 1.050 e fazer apostas em jogos de azar, segundo relato do delegado Bruno Abreu.
“Ele teria utilizado cerca de R$ 1.050 na maquininha e usou o dinheiro para o Jogo do Tigrinho”
“Ele pegou o cartão da vítima e o celular da vítima para tentar pedir dinheiro a amigos e parentes, e usou o cartão em uma maquininha de débito da mãe de seu filho. Ele teria utilizado cerca de R$ 1.050 na maquininha e usou o dinheiro para o Jogo do Tigrinho”, relatou o delegado.
O suspeito foi identificado após câmeras de monitoramento flagraram o momento em que ele usou os cartões da vítima na última segunda-feira (02).
Uma equipe de inteligência do Batalhão de Operações Especiais (Bope) também identificou o uso dos cartões bancários em uma máquina de um supermercado de Cuiabá.
Câmeras de monitoramento registraram o momento da ação, e as imagens foram encaminhadas à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Além da suposta compra realizada na segunda-feira com pagamento em débito, uma nova transação bancária foi contabilizada na terça-feira (03).
Diante dessas informações, equipes da Polícia Militar e da Polícia Civil realizaram diligências em busca dos suspeitos em uma área de grilo no Contorno Leste.
Ao perceber a chegada da PM, o suspeito fugiu para uma área de mata.
O homem foi preso por uma equipe da Força Tática. Com ele, foram encontrados uma máquina de cartão e um cartão da Caixa Econômica, de propriedade de Mario Martello.
Já a mulher, de 35 anos, foi encominahda a uma delegacia de polícia. Após prestar depoimento, ela foi liberada. Ela está sendo investigada pelo crime de receptação culposa.
Veja:
O caso
Mario Martello Júnior era proprietário de uma empresa de reciclagem e estava desaparecido desde o sábado (31), quando não compareceu a um almoço realizado pelo sobrinho.
Diante da ausência do desparecimento diligências, a Polícia Civil localizou o corpo do empresário na tarde de terça-feira (03) sob entulhos na empresa de reciclagem.
Testemunhas relataram aos agentes de segurança que um dos funcionários de Mario havia discutido com ele no sábado e feito ameaças de morte com uma barras de ferro.
