O PL apoiou a campanha de reeleição de Mendes em 2022; Ananias defendeu que direita fique unida
(Via: MidiaNews)

O presidente do PL em Mato Grosso, Ananias Filho, admitiu nesta quarta-feira (12) a possibilidade de formar uma aliança com o governador Mauro Mendes (União) para a disputa eleitoral de 2026.
“É uma pessoa digna, é uma pessoa que está fazendo um grande trabalho, um trabalho de gestão irrepreensível”
O partido esteve ao lado de Mendes em 2022 durante a campanha de reeleição e, segundo Ananias, não haveria dificuldade em retomar a parceria.
Para o próximo ano, Mendes é cotado para disputar o Senado, enquanto o PL deve lançar o deputado federal José Medeiros como candidato da sigla, já que serão disputadas duas vagas ao Senado.
“Não tem nenhuma dificuldade da gente estar [junto], porque a gente faz parte de um arco de aliança da eleição do governador Mauro Mendes. Temos que fazer um arranjo muito grande para que possa ser contemplado”, afirmou à imprensa.
“Não descartamos nenhuma possibilidade do governador Mauro Mendes estar em um arco de aliança junto com o PL. É uma pessoa digna, é uma pessoa que está fazendo um grande trabalho, um trabalho de gestão irrepreensível do ponto de vista de ajuste fiscal, de execução orçamentária. Pessoas do bem têm que andar juntas sim”, disse.
Direita unida
Apesar de endossar uma parceria com Mendes, o presidente foi questionado sobre o impasse envolvendo a candidatura ao Governo do Estado.
O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) é o nome apoiado por Mendes para sucessão no Palácio Paiaguás. Já o PL articula uma candidatura própria para o Executivo em uma disputa interna entre o senador Wellington Fagundes e o empresário Odílio Balbinotti, que ainda não é filiado à sigla.
Além de Pivetta, o grupo de Mendes tem o senador Jayme Campos, que já citou o desejo de disputar o Governo.
Ananias defendeu que haja entendimento entre os partidos e disse acreditar que o diálogo será o caminho para um alinhamento entre os três cenários distintos. Porém, de acordo com ele, essas articulações serão feitas apenas em 2026.
“Tenho um bom diálogo com o governador Mauro Mendes, tenho um bom diálogo com o Pivetta, tenho um bom diálogo com o senador Jayme Campos, respeito à liderança de todos e vamos trazer esses diálogos à mesa. Nada de arrogância e prepotência de nenhum dos partidos”, disse.
“Os partidos conversam com tranquilidade. Vamos primeiramente esperar que a pedra seja mexida por eles, quem está com a vez de mexer a pedra no tabuleiro é o União Brasil. O PL está recuado não em posição defensiva, mas estamos com todos os soldados e artilheiros posicionados para que possa os infantes também avançar. Temos a discussão de uma campanha bonita para o Mato Grosso no sentido de que a direita seja unida”, completou.