Kássio Coelho é campeão em evolução patrimonial | (Via: Folhamax)
Pelo menos dez vereadores de Cuiabá que buscam a reeleição mais que dobraram o patrimônio durante o mandato. Kassio Coelho (Podemos), Maysa Leão (Republicanos), Robinson Cireia (PT) e Demilson Nogueira (PP) estão entre os que mais aumentaram os bens em 4 anos. Kassio Coelho registrou um aumento de 1.410%, saltando de R$ 40 mil em 2020 para R$ 604 mil em 2024.
Entre os bens declarados estão dois carros, saldo em conta bancária e uma casa. Maysa Leão também apresentou expressivo crescimento do patrimônio. Em 2020 declarou ter R$ 10 mil e este ano registrou R$ 510 mil, um incremento de 5.000%. Na última eleição, Maysa havia declarado apenas R$ 10 mil em espécie; agora, ela declara a posse de uma unidade residencial no valor de R$ 510 mil.
Demilson Nogueira (PP) viu seu patrimônio crescer 798,16%, de R$ 10 mil para R$ 93 mil, embora tenha declarado majoritariamente valores em espécie. Michelly Alencar teve um aumento significativo passando de não declarar bens em 2020 para R$ 263 mil em 2024.
Fellipe Corrêa (PL) também viu seu patrimônio crescer e não declarar bens em 2020 e este ano passou para R$ 608 mil. Dídimo Vovô (PSB) registrou um crescimento de 111,27%, de R$ 294 mil para R$ 621 mil.
Lilo Pinheiro (PP) aumentou em 140,98%, subindo de R$ 305 mil para R$ 735 mil. Sargento Vidal (MDB) teve um aumento de 94,08%, passando de R$ 376 mil para R$ 729.687.
Já alguns vereadores experimentaram uma diminuição significativa no patrimônio ou até zeraram. Dr. Luiz Fernando (União), por exemplo, registrou uma queda de 52,72%, caindo de R$ 3 milhões para R$ 1,5 milhão este ano.
Entre os bens declarados estão um imóvel residencial em condomínio fechado, um carro, fundos de investimentos e cotas de capital na Unimed Cuiabá. Rogério também viu seu patrimônio reduzir, passando de R$ 3 milhões na última eleição para R$ 1,9 milhão atualmente.
Líder do prefeito Emanuel Pinheiro, Marcrean Santos (MDB) registrou uma diminuição de 24,68% em seu patrimônio, de R$ 731 mil para R$ 551 mil. Já Paulo Henrique (MDB) apresentou um caso extremo, não declarando nenhum valor em 2024, após ter declarado R$ 23 mil em 2020