Mesmo com recompensa, assassinato de sargento da PM completa um mês sem executor capturado

Depois da morte do sargento, o comandante-geral da PM, Alexandre Mendes, determinou uma caçada sem precedentes ao assassino e ainda foi ofertado o valor de R$ 10 mil pela ‘cabeça’ do acusado

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O assassinato do Sargento da Polícia Militar Odenil Alves Pedroso completa um mês nesta sexta-feira (28) e o suposto assassino, identificado como Rafael Amorim de Britto, continua foragido. O militar foi morto com um tiro na cabeça nas imediações da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Morada do Ouro, em Cuiabá. Ele estava lanchando quando foi surpreendido por Rafael, que chegou em uma motocicleta e efetuou os disparos. 

Odenil foi socorrido às pressas e encaminhado em um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). No entanto, ele não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu durante um procedimento cirúrgico. 

CAÇADA SEM PRECEDENTES

Depois da morte do sargento, o comandante-geral da PM, Alexandre Mendes, determinou uma caçada sem precedentes ao assassino. No entanto, apesar do empenho de mais de 300 policiais na busca, o assassino continua à solta.

Além disso, o governo estipulou uma recompensa de R$ 10 mil para quem tivesse notícias sobre o paradeiro de Rafael. Inclusive, o mandatário não descarta aumentar o valor da recompensa, se for ajudar na captura do atirador. 

PRISÃO

Até o momento, apenas um criminoso foi preso. Em depoimento à polícia, Pedro Henrique Pereira dos Santos Silva, de 32 anos, confessou ter dado apoio à fuga de Rafael Amorim.

Ele foi preso no dia 9 de junho e alegou ter ajudado o atirador a pedido de uma das lideranças da facção criminosa Comando Vermelho, identificado apenas como “DG”, que também está sendo procurado pelas forças de segurança por participação no homicídio do militar, que levou Rafael até uma região de chácaras na Capital.

Pedro Henrique foi encontrado depois que equipes da Força Tática receberam informações de que um veículo Chevrolet Ônix, utilizado para dar apoio à fuga de Rafael Amorim, estava estacionado na frente de uma casa do bairro Novo Paraíso.

INVESTIGAÇÕES

A apuração, que está sendo conduzida por Rodrigo Azem, delegado titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), aponta que o militar foi vítima de latrocínio.

Além disso, a autoridade policial descartou que o assassinato do sargento tenha sido em represália à morte de um faccionado conhecido como ‘Satã’, que morreu em confronto com policiais militares dias antes.

Procurado pelo HNT nesta sexta-feira, Azem afirmou que a Polícia Civil ainda não localizou o paradeiro do criminoso e pontuou que as diligências continuam para capturar o assassino do sargento.

(Via: HNT)