Lúdio pede “consenso” em escolha para evitar racha na esquerda

Petista disputa com atual vice de Cuiabá preferência na Federação para concorrer à Prefeitura

O deputado estadual Lúdio Cabral defendeu o consenso, de modo a evitar um racha na Federeção Brasil da Esperança, na escolha do candidato a prefeito de Cuiabá.

O parlamentar foi o escolhido como nome do PT para enfrentar as eleições na Capital, mas precisa disputar a preferência da federação com o vice-prefeito José Roberto Stopa, que é pré-candidato pelo PV.
A Federeção Brasil da Esperança é formado pelas siglas PT, PV e PCdoB e só pode lançar um nome para disputar a Prefeitura, conforme a legislação eleitoral. 

“Vamos construir uma relação cotidiana entre os partidos, fortalecer a federação. Identificar os nomes que vão compor a nossa chapa de vereadores e, aos poucos, à medida que a conjuntura for evoluindo, amadurecer uma decisão”, disse em entrevista à rádio Cultura.

O deputado afirmou que a decisão da federação em não estabelecer um critério na escolha do pré-candidato é para garantir que nem ele e nem Stopa sejam favorecidos de alguma forma.

“A nossa intenção, dos três partidos, é de que a gente tome uma decisão madura, por consenso”

Para ele, o diálogo e o consenso entre os membros da federação evita que o debate inicie “truncado”.

“A nossa intenção, dos três partidos, é de que a gente tome uma decisão madura, por consenso, à medida que o processo for amadurecendo”, disse.

Demora em escolha

Apesar de estar confiante na metodologia de escolha da federação, o deputado admitiu que o grupo pode ser prejudicado pela demora na definição.

Isso porque os pré-candidatos que serão adversários diretos da federação, deputado estadual Eduardo Botelho (União) e deputado federal Abílio Brunini (PL), já começaram a se articular e montar a pré-campanha.

“O ideal seria que no lado de cá tivéssemos essa decisão também amadurecida, mas na política nem sempre é o que a gente quer. Se a gente tivesse final do ano passado ou início deste ano tomado essa decisão estaríamos em pré-campanha, mais avançados”, afirmou.

“Não dá para gente forçar, tensionar, tem que ser no diálogo, aos poucos”, completou.

Via: MidiaNews