Lúdio diz que nova operação contra Prefeitura “envergonha Cuiabá”

O petista acredita a crise na Saúde vai exigir mais preparo dos pré-candidatos

Pré-candidato a prefeito de Cuiabá, o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) afirmou que a 20ª operação policial contra a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) “envergonha os cuiabanos”.

“É lamentável que mais uma vez recursos da Saúde Municipal sejam objeto de questionamento e investigação em uma operação policial”

Na terça-feira (28), a Polícia Federal deflagrou a Operação Miasma, contra um esquema de fraude à licitação e peculato na Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Entre os alvos dos 32 mandados de busca e apreensão estão Antonio Kuhn e Ernani Rezende Kuhn, que são irmão e sobrinho da primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro.

“É lamentável que mais uma vez recursos da Saúde Municipal sejam objeto de questionamento e investigação em uma operação policial”, afirmou.

“É muito triste. [Espero] que esses processos de investigação se aprofundem, que haja o amplo direito de defesa dos acusados, mas que isso nos envergonha e nos entristece é fato”, acrescentou.

Para Lúdio, a Saúde de Cuiabá vive um problema estrutural que vem se agravando pelo uso indevido de recursos públicos que poderiam estar sendo utilizados para resolver a demanda da população.

Com o período eleitoral se aproximando, o deputado acredita que essa crise da Saúde irá exigir um preparo ainda maior dos candidatos à sucessão do Palácio Alencastro.

“Vai exigir de quem se apresentar para a disputa das eleições um compromisso da mais severa e cuidadosa gestão possível dos recursos da saúde para que a gente dê conta de superar os problemas”, disse.

Aproximação com o Estado

Novamente o petista se mostrou favorável a uma aproximação com o Governo do Estado para, segundo ele, superar os problemas que ocorrem na Capital.

Lúdio afirmou que, caso seja eleito, uma de suas prioridades será construir esse diálogo e boa relação entre o Estado e o Município, que hoje não existe.

“A minha disposição é para imediatamente, antes mesmo da posse, construir uma agenda de diálogo com o governador, com o presidente da República, com o ministério das áreas críticas, para já ir encaminhando propostas”, disse.

“Para que quando assumir o mandato como prefeito a gente já possa colocar em prática essas medidas”, completou.

(Via: MidiaNews)