‘Estão pensando nos interesses deles’, declara Mauro sobre cobrança para convocar 600 aprovados

Governador considerou o posicionamento egoísta e ponderou que o Estado precisa pensar no coletivo

Luíza Vieira | (Via: Leia.gora)

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

O governador Mauro Mendes (União) criticou o posicionamento dos aprovados no concurso de Segurança Pública realizado ainda em 2022. Sobre a cobrança de que 600 aprovados passem a ser servidores efetivos na pasta, o governador afirmou que o pedido é egoísta: ‘estão pensando nos interesses deles’ e não estariam levando em consideração os deveres públicos da gestão.

Em evento para o lançamento do “Programa Tolerância Zero ao Crime Organizado”, realizado no Palácio Paiaguás na tarde desta segunda-feira (25), juntamente do anúncio quanto à convocação de parte dos aprovados no certame, Mauro ressaltou seu posicionamento.

“Mas são eles que defendem a política pública? Eles estão olhando para o interesse deles. O governo é feito sob o interesse individual deles ou da sociedade? Sob o interesse da sociedade. Nós temos um planejamento, e tem gente dentro do governo, nas forças de segurança, que faz esse planejamento. Se todo mundo que fizer concurso definir quem chama ou quem não chama, é um estado de anarquia, e não estado democrático de direito, em que nós vivemos”, declarou o chefe do Executivo estadual.

O governador lançou, na companhia de diversas autoridades como a do desembargador Orlando Perri, do procurador-geral de Justiça, Deosdete Cruz Júnior, deputados estaduais, federais e demais secretários o programa de combate ao crime organizado em Mato Grosso, com medidas que visam intensificar a proibição de entrada de celulares nos presídios estaduais. Com isso, o mandatário optou por convocar novos nomes, aprovados em concurso, para dar reforço na Secretaria de Estado de Segurança (Sesp-MT) e na nova pasta, a de Justiça e Administração Penitenciária (Sejusc).

O certame da Sesp foi realizado em 2022. De lá para cá, o governo tem realizado os chamamentos aos poucos, enquanto que aprovados cobram pelas nomeações.