Ele citou, dentre os problemas da atual gestão, precariedades na Saúde e servidores desmotivados
(Via: MidiaNews)
O prefeito eleito de Rondonópolis, Cláudio Ferreira (PL), afirmou que o atual gestor, Zé do Pátio (PSB), deixará uma dívida de R$ 1 bilhão nas finanças municipais.
“Infelizmente, estamos assumindo um passivo na casa de R$ 1 bilhão. Isso é preocupante. Não obstante, temos problemas graves e crônicos na Saúde”
Ferreira considerou que, apesar de a cidade ter boa arrecadação, os recursos são mal administrados. Para ele, a pasta da Saúde é a mais prejudicada e oferta serviços precários aos cidadãos.
“Infelizmente, estamos assumindo um passivo na casa de R$ 1 bilhão. Isso é preocupante. Temos problemas graves e crônicos na Saúde: uma fila enorme de cirurgia, uma única Unidade de Pronto Atendimento [UPA] que atende de maneira precária. As pessoas estão internadas em uma tapera, um barraco que chamam de hospital de retaguarda”, disse.
“Está claro que o recurso público é mal usado. Temos um volume de dinheiro enorme, mas não temos os resultados da aplicação. Rondonópolis investe 60% a mais em Saúde que a média dos municípios da mesma faixa populacional, mas os resultados são precários”, acrescentou.
Além disso, o prefeito eleito relatou que a equipe de Zé do Pátio não fornece as informações – solicitadas pela equipe de transição – sobre o orçamento e a administração da cidade.
“Na verdade, muitas vezes nem temos dados. Infelizmente, tivemos um baixo percentual de respostas concretas que poderiam satisfazer a nossa equipe. Acredito que tudo está sendo feito de modo protocolar e vamos, na medida do possível, depois que assumirmos, averiguar todos os dados”, garantiu.
Servidores desmotivados e demissões
O prefeito eleito, Cláudio Ferreira, também disse que os funcionários públicos de Rondonópolis estão insatisfeitos com as condições de trabalho.
Ele, por fim, revelou que pretende demitir servidores ineficientes e contratados por indicações políticas.
“A parte organizacional está precária nos departamentos e os servidores estão desmotivados. Até agora, evidenciamos que os servidores de carreira não têm equipe, não entregam o que poderiam, então falta uma gestão de pessoas, estabelecer processos eficientes e transparentes”, analisou.
“O povo de Rondonópolis demitiu o grupo da atual gestão e eu farei o que me cabe. Vou demitir o restante das pessoas responsáveis por esse resultado. Não podemos aceitar tanto recurso ser usado e não ter resultado. Não faremos caça às bruxas, mas os responsáveis por esse caos vamos sim [demitir]. Não queremos [indicados políticos], a população nos deu uma mensagem clara de que quer mudança no modelo de governança”, completou.
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