Marco Antônio Corbelino, de 48 anos, morreu na queda de um avião nesta quarta em Mirassol
A família do advogado Marco Antônio Corbelino, de 48 anos, disse ainda estar muito abalada com a perda repentina dele e descreveu a morte como uma verdadeira “tragédia familiar”.
“Uma pessoa maravilhosa, um profissional exemplar, querido na comarca de Cáceres, uma pessoa simples, um advogado humilde e tradicional na cidade, de família”
Marco Antônio era apaixonado por aeronaves e pilotava o monomotor que caiu na tarde desta quarta-feira (12) em Mirassol D’Oeste. Atuante na comarca de Cáceres, ele visitava um cliente na cidade.
Um funcionário do escritório dele também morreu no acidente. Trata-se de Igor Duarte Marques da Silva, assistente administrativo.
De família tradicional de advogados, Marco Antônio deixou a esposa e quatro filhos, de 15, 13, 10 e 7 anos.
“Uma pessoa maravilhosa, um profissional exemplar, querido na comarca de Cáceres. Uma pessoa simples, um advogado humilde e tradicional na cidade, de família”, descreveu o advogado José Ricardo Corbelino, primo da vítima.
José Ricardo conta que a comoção na cidade é imensa e a família está muito abalada com a perda.
“Podemos resumir em uma tragédia familiar. Perdemos o nosso tio Benedito Corbelino [ex-secretário de Segurança] há dois anos. Perdemos nossa mãe e agora outro membro da família. Um primo maravilhoso, dedicado, humilde. Então é um sentimento de muita comoção”.
Apaixonado por voar
Desde pequeno Marco Antônio seguiu os passos do pai na paixão por pilotar.
“O pai dele já foi piloto no passado e ele tinha esse prazer, esse hobby. Estava aproveitando a vida, estava muito bem financeiramente, um advogado renomado”, disse José Ricardo.
O advogado tinha propriedades em Cáceres e estava empreendendo também como pecuarista.
“Ele tinha duas fazendas em Mirassol e outra em uma comarca ali perto. Adquiriu o avião justamente para atendê-lo nas emergências, para se deslocar e atender clientes”.
Era Marcos quem pilotava o monomotor, um Conquest 180 LSA, da Inpaer (Indústria Paulista de Areonaves), quando a aeronave caiu.
O advogado adquiriu o avião há dois anos e, há cerca de um, tirou a licença para pilotar.
“Há cerca de seis meses ele começou a ter essa facilidade de pegar o avião, decolar, pilotar”.
Segundo Ricardo, a suspeita é que o avião tenha tido uma pane. “São 30 segundos da decolagem até a queda, alguma coisa aconteceu”.
A aeronave acabou caindo de bico e partindo ao meio.
A queda
O acidente aconteceu por volta das 10h20 na zona rural do município de Mirassol D’Oeste.
Ainda não há informações oficiais do motivo que levou ao acidente, ocorrido em uma fazenda perto do ponto de decolagem.
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Mato Grosso divulgou nota de pesar.
(Via: MidiaNews)